segunda-feira, 21 de junho de 2010

Quando o limite entre jogo e realidade é ultrapassado.

A filosofia faz uma explicação interessante do que é JOGO e como nós reagimos frente a ele.

Quando entramos em um jogo, seja ele de futebol, natação, ou, trazendo para nossa realidade, o The Mole, nós incorporamos as regras e basicamente 'entramos de cabeça' no jogo, muitas vezes confundindo com a realidade, e bom, não fazemos nada de errado ao fazer isso, pelo contrário.

As regras são criadas para que nós sigamos uma diretriz diferente das regras da 'vida real'



A partir daí que a discussão se aprofunda, pois nós passamos a encarar o jogo, suas regras, suas definições e sua realidade diferente como algo real que poderia muito bem estar acontecendo na nossa vida neste momento. Mas é aí que as coisas se complicam, pois esquecemos que estamos dentro de um JOGO, de uma outra REALIDADE, e que a VIDA REAL deve ser esquecida, e consequentemente, o PESSOAL deve ser deixado de lado.



E justamente aí que os problemas começam, amizades acabam, inimizades são formadas, apenas pelo simples fato de estamos dentro de um JOGO.

Quem assistiu a partida do Brasil ontem contra Costa do Marfim, percebeu a extrema violência, faltas desleais, brigas que ocorreram entre alguns jogadores. Mas espero que tenham percebido também que com o apito do juiz determinando o fim da partida, a maioria confraternizou, abraçou, como se nada tivesse acontecido durante aqueles 90 minutos.

E JUSTAMENTE aí que entra o verdadeiro significado de JOGO. Quando nós sabemos diferenciar a hora de entrar de cabeça e jogar com unhas e dentes, se aproveitando e beneficiando das regras, mas que quando ouvirmos o 'apito' determinando fim de jogo, saibamos diferenciar o que foi feito para o JOGO e o que foi feito para o PESSOAL.



E onde o The Mole entra nisso tudo? Todo mundo tá cansado de saber que TM é um jogo que se exige tempo e dedicação e é aí o perigo, porque tanto tempo dedicado ao jogo pode ser confundido com a 'vida real', e se você não souber diferenciar bem uma coisa e outra, pode terminar o jogo com inimigos mortais, com um chat bloqueado para sempre, uma comunidade eliminada, e MUITAS E MUITAS chances de fazer amigos e rir, RIR MUITO, se DIVERTIR MUITO!

Tá que eu não sou a pessoa mais divertida do mundo e sou bastante barraqueira, mas eu sei diferenciar o jogo e a hora de parar e eliminar o que for de negativo, e eu espero sinceramente que vocês enquanto jogadores desta edição saibam fazer o mesmo, porque daqui a 4 semanas, a gente terá um vencedor, um Agente Duplo desvendado, e sei lá, será que teremos amizades criadas? Fica a cargo de vocês decidir isso.

3 comentários:

  1. aaah que post legal livia *-* parabens...é bem isso a gente mergulha no jogo, e se foca demais, leva pro pessoal pelo lado competitivo e emocional

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  2. Bem legal esse texto, posso dizer que tive uma ótima experiência pós-TM (e outros jogos tbm) em relação à amizades, que me marcaram muito. Umas menos, outras mais, umas que se fortaleceram, outras que se enfraqueceram (mas eu espero que voltem a se fortalecer). Independente de quem tenha te traído no jogo (Lucas? Magno? Jenny?), era o dever deles fazer isso durante o jogo, e mesmo quem te enganou pra tentar ganhar (Thales? Lívia? Dani?) foi apenas parte do jogo. Fora aqueles com quem você nem se preocupou durante o jogo, que apenas se divertiram com você (Iêda? Felipe?). E tem também as pessoas que nem influenciaram diretamente no seu jogo, mas de alguma forma fazem parte do seu ciclo de amizades pós-TM (Prefiro não citar pra não esquecer ninguém, por causa do sono)

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